Redação
O comandante do 7º BPM (Batalhão da Polícia Militar) de Rosário Oeste, tenente-coronel Venceslau, defendeu a Imprensa Local de Nobres e reforçou que a atuação dos policiais militares foi legal durante a apreensão de dois estudantes de 16 anos que foram abordados e com eles encontrado um canivete e cigarro eletrônico em frente à escola estadual Nilo Póvoas.
A autoridade policial ainda saiu em defesa da Imprensa.
A fala do comandante ocorreu durante o lançamento da Operação Vitae, deflagrada na tarde de quinta-feira (13).
Na terça-feira (11), dois alunos de 16 anos foram encontrados matando aula em frente ao colégio Nilo Póvoas.
Devido ao número crescente de possíveis ameaças em escolas, os policiais procederam a abordagem e constataram que os envolvidos eram estudantes do colégio e estavam com um canivete prata.
"Fizemos uma abordagem legal e fizemos a condução desses dois menores de idade por estarem portando objetos ilícitos. Um deles estava com um canivete e o outro um cigarro eletrônico. Então fizemos essa condução e outras medidas legais foram tomadas mas não fizemos a exposição de nenhum desses menores", afirmou o comandante.
Foi apurado que a Imprensa Local teria sido alvo de coações de familiares dos menores com a justificativa que um dos jovens estaria portando o canivete porque vive no 'estilo rural'.
Aos policiais, o menor relatou que entra diariamente com a arma na sala de aula. Ambos os adolescentes foram encaminhados à delegacia e o Conselho Tutelar foi acionado.
"O canivete é uma arma branca então a alegação de que ele vive no estilo country talvez não caiba nessa situação. Estamos vivendo um período crítico ao redor das escolas e estamos primando pela segurança", reforçou Venceslau.
Operação vitae
A ação integrada entre as Forças de Segurança devem abranger as cidads de Nobres, Bauxi, Rosário Oeste, Jangada, Acorizal e Barra do bugres.
O objetivo da operação é atuar de forma efetiva e reduzir o índice de criminalidade na região. Também será realizado rondas ostensivas nas proximidades das escolas devido à repercussão de possíveis ameaças de massacre.
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