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Editorial: "Os Últimos Serão os Primeiros"- Uma reflexão sobre as surpresas da política


Redação 

Em várias cidades de Mato Grosso, o cenário eleitoral para 2024 já se desenha com três ou mais candidatos ao cargo de prefeito. A pluralidade de opções é um sinal da vitalidade democrática, que permite ao eleitor não apenas escolher entre mais propostas, mas também observar as dinâmicas que, em alguns casos, podem contrariar as expectativas iniciais.

O versículo do Livro de  Mateus 20:16 nos diz que "assim, os últimos serão primeiros, e os primeiros serão últimos", e essa sabedoria bíblica pode servir de metáfora para a política, onde as aparências muitas vezes enganam. Ao contrário das equações matemáticas, onde a ordem dos fatores não altera o resultado, na política os fatores mudam a todo momento. 

O jogo de interesses, alianças e o sentimento popular são imprevisíveis, e isso abre espaço para o inesperado. Assim como em algumas parábolas bíblicas, em que o inesperado se revela como verdade, na disputa eleitoral, nem sempre quem começa em primeiro lugar se mantém à frente até o fim. 

Em um cenário com três candidatos ao comando de uma prefeitura, é comum que os grupos dos dois líderes iniciais entrem em conflitos diretos, e, enquanto eles trocam acusações ou disputam votos nas pesquisas, o terceiro, muitas vezes subestimado, pode crescer silenciosamente.

Nos bastidores, ele fortalece sua rede de apoiadores, ganha a simpatia de eleitores indecisos e, com o tempo, pode surpreender o sistema, tornando-se o nome mais aceito e, talvez, o próximo gestor da cidade pelos próximos quatro anos.

As pesquisas eleitorais mostram apenas um reflexo parcial do que acontece em determinados bairros da cidade ou comunidades da zona rural em um determinado momento e  elas são um retrato de um instante, mas a política é um filme em movimento. 

Será que esses números capturam de fato o que acontece nos bairros ou na zona rural? Ou será que o favoritismo aparente é um sinal de que os "últimos" têm mais espaço para crescer? E se aquele que aparece em terceiro lugar hoje for o "último" que, como na Bíblia, acabará por ser o "primeiro" quando os votos forem finalmente contados?

A corrida eleitoral é mais do que uma simples soma de votos. É um campo em que as reviravoltas são constantes, e aquele que parece distante da vitória pode, de repente, cair na graça do povo e mudar o rumo da história local. O que as pesquisas ainda não veem é o poder da mobilização silenciosa, da conexão pessoal com os eleitores e da capacidade de surpreender, virando o jogo quando menos se espera.

Estejamos atentos, pois, na política, como em muitas passagens bíblicas, os resultados podem surpreender até o mais experiente dos observadores.

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