Kauana Mikaelle e Marcos Lopes
Na tarde desta segunda-feira (28), a Câmara Municipal de Nobres realizou mais uma sessão ordinária semanal que pode ser definida como tranquila e um tanto atípica, devido apenas seis, dos onze vereadores fazerem o uso da tribuna da Casa de Leis para apresentarem e falarem um pouco de seus trabalhos para a plateia presente na galeria e para as pessoas que acompanham as transmissões do Poder Legislativo Municipal pelas Redes Sociais e por estes não tecerem críticas ácidas ao Poder Executivo na pessoa do prefeito Leocir Hanel (PSDB).
Com vários projetos de autoria do Poder Executivo Municipal a serem votados pela Câmara Municipal e todos dentro de suas particularidades de real suma importância para o desenvolvimento socioeconômico de Nobres. Fizeram o uso da palavra a vereadora Zilmai Ferreira (DEM) e os vereadores Rogério Frazão (PSB), Joel Junior (PRB), Teluzio Laurindo, o Chiquinho (PP), Dr. Dhenner Herbert Ribeiro (PRB) e o José Dias (DEM), presidente da Câmara Municipal.
Cada qual com seus motivos desde meados de 2021, um grupo de vereadores dissidentes da base governista, vinham fazendo uma oposição sistemática a gestão do prefeito Leocir Hanel , sendo eles : José Dias, o Bacalhau (DEM), Flávio Rondon (PSDB), Professor Eliés Borges (DEM), Chiquinho (PP) e Dr. André Avelino Bezerra (PSDB) , que se juntaram ao vereador Enfermeiro Rogério, criando assim, o utópico grupo do G-6 dentro do parlamento municipal fazendo cobranças êmulas.
Quando se cobra uma forma de fazer política, não é necessariamente incorporar secretários "técnicos" a equipe gestora, não é forçar uma utopia ou forma retrógrada de cobrar. É um meio ético empregado pelos parlamentares de refletir a necessidade de empregar governança a um setor exposto à atenção e a critica popular, capacidade esse depositada, agora, em Marcos Cheba, que já na primeira semana de abril retorna ao comando da Secretaria Municipal de Saúde, com o aval da Câmara Municipal e chancela da população e até mesmo de grande parte do grupo de oposição a gestão municipal.
As cobranças são atuais e visíveis, os tempos mudam rápido, assim como as esperanças dos munícipes que, majoritariamente, elegeram os vereadores Joel Junior (REP), José Dias, o Bacalhau (DEM) e Dr. Dener Herbert Ribeiro (REP) por exemplo, devido a forte atuação independente de ambos no setor da saúde.
E após alguns longos meses de embate, entre Poder Legislativo e Poder Executivo, entra em campo, mais uma vez, o ainda Secretário de Governo, Marcos Cheba, que com todo o seu poder de articulação e como um bom e exímio jogador de xadrez, novamente contribui para que a gestão movimente outra vez as peças do tabuleiro da administração municipal.
As conversas e o diálogo para que houvesse esse hasteamento de bandeira branca entre o paço municipal e a Casa de Leis tiveram início durante a audiência pública realizada na última sexta –feira (25) que debateu algumas mudanças na Secretaria Municipal de Saúde de Nobres, entre estas o retorno de Marcos Cheba para a pasta, mas como titular absoluto e não interino.
Ainda fazendo uma analogia ao jogo de xadrez, Marcos Cheba desde a primeira gestão do prefeito Leocir Hanel tem sido uma espécie de “coringa” dentro da administração municipal, atuando , literalmente como um escudo e para-choque dentro do Poder Executivo, chamando pra si, a responsabilidade e desta forma pode ser comparado a Torre em jogo de xadrez, que após a dama, é a peça mais forte do jogo e cada jogador possui duas torres e a ação conjugada de ambas pode arruinar a defesa do oponente, que usa os “peões, no caso em questão, os vereadores, mas existem casos em que o peão pode valer mais que um bispo ou até uma dama, mas na maior parte dos casos esses valores prevalecem. E na maioria da vezes, eles são as peças mais fracas do tabuleiro, mas de grande importância, pois geralmente funcionam como um escudo para as outras peças.
Marcos Cheba, com toda a sua experiência política, conseguiu , selar a paz entre os poderes executivo e legislativo em Nobres e com isso pode-se dizer, que ele ,fez um "roque", uma jogada em que no jogo de xadrez, o Rei move-se saltando uma casa em direção à Torre, enquanto a Torre move-se para a casa que o Rei acaba de saltar e assim, o Rei sempre irá escapar do xeque- mate e nenhuma das casas pelas quais o Rei passar ou ficar estará sob ataque, deixando assim, as casas entre o Rei e a Torre desocupadas e sem as peças do oponente.
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